O que fazemos
Alcançar almas que pertencem ao Senhor Jesus
Quem deve ir, onde e quando ir, como ir e o que fazer, não é uma decisão, ou escolha, pessoal, mas exclusivamente do Senhor que, por meio do Seu Espírito, chamará aquele quem Ele quer que seja seu instrumento para ir, enviando o para onde Ele quer, quando Ele quer, como Ele quer que vá e como Ele quer fazer. Só assim Ele estará o acompanhando e agindo, nele, para prosperar na Sua missão.
Somente Ele conhece as almas que lhe pertencem, aquelas que o Pai lhes deu. Qualquer iniciativa humana de assumir esta missão, por mais nobre e santa que seja, está fadada ao fracasso, pois não terá o Seu acompanhamento, a ação do Seu espírito realizando a obra do Pai.
Ao vermos pessoas e famílias desabrigadas, sem um teto para sua proteção; famintas, sem expectativa de uma próxima refeição; sujas, sem as condições mínimas de higiene; doentes, sem recursos médicos para sua saúde; desanimadas, sem qualquer esperança; drogadas, viciadas, desiludidas da humanidade; enfeitiçadas pelo consumismo materialista; imersas na volúpia e luxúria mundanas; alucinadas, na ganância de riqueza material; prepotentes na arrogância de seu poder, queremos fazer alguma coisa para mudar o cenário de suas vidas.
Porém, nada podemos fazer sem que o Senhor tome a frente e decida segundo a Sua vontade. Caso contrário, estaremos incorrendo no caso de estarmos fazendo algo para Ele, fora da Sua vontade.
O pecado é a raiz de todos os males deste mundo e a nossa iniciativa de amenizar o sofrimento do homem, ou mudar a sua trajetória de vida, será vista pelo Senhor como cumplicidade no seu pecado, pois não somos capazes de tirar o pecado dos homens e, ainda, estaremos os incentivando a permanecer como estão.
Não são nossas obras de caridade, ou de ação social, ou humanitárias que serão a solução para suas vidas, mas a fé no Senhor, para a regeneração do seu ser, em vez do seu conforto material.
A obra de salvação dos homens é do Senhor e somente Ele tem o poder para realizá-la. Não serão nossas palavras de conforto e exortação, nossas iniciativas caridosas, nossas doações voluntárias que vão operar o despertamento para a salvação das almas, mas exclusivamente as ações do Seu espírito, por meio de manifestações sobrenaturais, impossíveis para os homens.
O que é possível ao homem fazer é obra do homem. O impossível para o homem fazer é a obra de Deus.
Somente o Senhor pode operar a obra de Deus, a salvação das almas; ninguém mais. Portanto é Ele quem deve estar à frente de qualquer ação.
Cabe a nós estarmos disponíveis e dispostos para sermos instrumentos em Suas mãos, em vez de agentes da Sua vontade. Precisamos estar com nossos olhos e ouvidos espirituais abertos para ouvirmos a Sua voz, em vez de nossos julgamentos.